Qual desta afirmações relativamente à teoria de piaget é verdadeira?

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Desenvolvimento ao longo da vida adulta

   Durante o crescimento adulto há vários marcos sociais e culturais que representam a a mudança entre jovens e adultos visto que que se tornam membros auto-suficientes da sociedade. É por isto difícil criar estádios de desenvolvimento adulto, baseando-nos apenas na idade. Desta maneira, os marcos sociais que geralmente ocorrem na vida adulta varia de indivíduo para indivíduo.
   A maturidade representa o momento em o indivíduo revela comportamentos e atitudes característicos da sua idade. Em termos formais encontra-mos etapas da nossa vida que definem a maturidade, por exemplo, em portugal podemos votar e tirar a carta quando fazemos 18 anos. Nos Estados Unidos da América pode-se tirar a carta aos 16 anos. Há também definições informais como ser financeiramente independente, ser pai... Há também características psicológicas associadas à maturidade como independência e autonomia psicológica, tomada de decisão independente, algum grau de estabilidade, sabedoria, fiabilidade, integridade e compaixão... Ou seja, não há uma idade certa, em que estes marcos ocorram.
   No entanto, é possível saber se estamos a progredir demasiado rápido ou lento em termos de eventos sociais graças ao nosso relógio interno, que faz com que se eventos ocorrem antes ou depois daquilo que nos parece correcto podemos sentir um maior stress associado ao evento porque recebemos mais apoio dos nossos pares quando fazemos as coisas na altura certa.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Desenvolvimento cognitivo segungo Jean Piaget



    No mundo moderno Piaget é, talvez, a figura de maior relevo no estudo do desenvolvimento dos processos cognitivos do ser humano. O seu modelo teórico continua a dominar a investigação em psicologia do desenvolvimento. Sem este psicólogo, ou melhor sem o conhecimento que ele nos trouxe, a investigação desta ciência estaria muito menos desenvolvida, não querendo isto dizer que ela se reduz a Jean Piaget.
A sua teoria permitiu que se acabasse com a concepção de que a adolescência da criança era semelhante à do adulto, existindo entre elas mera diferença quantitativa. Segundo Piaget, a inteligência precede o pensamento, desenvolvendo‐se por etapas progressivas que exigem processos de adaptação ao meio. Deste modo, o desenvolvimento pressupõe a maturação do organismo, bem como a influência do meio físico e social.
    Neste vídeo podemos ficar a perceber no que consiste a teoria do desenvolvimeto aos olhos de Jean Piaget.

A teoria do desenvolvimento moral de Kohlberg

    O racíocinio moral refere-se ao modo como consideramos certo ou errado um determinado acto.
     Tentando compreender este fenómeno Kohlberg realizou uma série de investigações com crianças e jovens, dos EUA, México, China (Taiwan), Turquia e Malásia (Atayal). Estas crianças pertenciam a classes distintas e viviam tanto em zonas urbanas como rurais.
Kohlberg fez uso  do método de entrevistas inspirado em Piaget, apresentando aos sujeitos, dilemas morais hipotéticos, para serem analisados um de cada vez. Cada sujeito tinha que julgar os dilemas e apresentar as justificações, o investigador tinha o cuidado de deixar o sujeito à vontade para responder livremente para que este pudesse recolher maior esclarecimento possível quanto às justificações apresentadas.
   Os estádios foram então definidos com base nas respostas das crianças sendo estas enquadradas num determinado estado de desenvolvimento moral. Foram assim criados 3 níveis em que cada um teria inserido dois estádios.
Nível 1 - Moralidade pré-convencional
Estádio 1 - Orientação para a punição e obdiência
Estádio 2 - Individualismo e troca experimental
Nível 2 - Moralidade convencional
Estádio 3 - Expectativas interpessoais mútuas, relacionamento e conformidade interpessoal
Estádio 4 - Sistema e consciência social, manutenção da lei e da ordem
Nivel 3 - Moralidade pós-convencional
Estádio 5 - Contrato social ou direitos individuais democraticamente aceites
Estádio 6 - Princípios éticos universais
    Apesar deste estudo ser um dos mais importantes e relevantes para o estudo desta problemática, este foi ainda assim alvo de críticas. São quatro as principais críticas à teoria de Kohlberg: dúvidas sobre a universalidade dos estádios; acusação de elitismo; ignorância da especificidade do desenvolvimento moral das mulheres; desvalorização do papel da emoção e do hábito no processo de desenvolvimento moral. Aquela que parece ser a mais consistente foi dirigida por Carol Gilligan que critica o facto da teoria de Kohlberg ter sido desenvolvida a partir de um estudo conduzido com uma amostra de rapazes. Com efeito, a Tese de Doutoramento de Kohlberg baseou-se numa amostra de adolescentes do sexo masculino, prestando-se a que o estudo fosse acusado de esquecer a especificidade do desenvolvimento moral das raparigas. Carol Gilligan afirma que o nível pós-convencional de Kohlberg esquece a forma como as mulheres raciocinam sobre questões morais, quando estão em causa conflitos entre as regras sociais e os princípios éticos. Para Carol Gilligan, para além da moralidade preocupada com a justiça, os direitos e os deveres, existe uma moralidade relacionada com o cuidar dos outros, a qual privilegia a manutenção das relações interpessoais, a ligação afectiva entre as pessoas, o afecto e os sentimentos.


sábado, 14 de maio de 2011

Nazis provocam incidentes em Viena



Se não consegues vence-los junta-te a eles. Um lema dos jovens de fracas convicções, que esquecem as próprias e seguem as de outrem.

Anos atribulados

Entre os nossos 12 e 18 anos, vivemos das fases mais decisivas e importantes das nossas vidas. Está na altura de decidir: Quem somos, o que queremos ser, o que queremos para a nossa vida?
Erik Erikson define esta fase como: “identidade do ego vs Difusão do ego” e defende que neste momento o jovem tem que estar preparado, seguro para fazer frente às alterações físicas e psicológicas que se avizinham. Quem somos, o que queremos ser, o que queremos para a nossa vida? Todos nós passamos por estas perguntas, que para Erikson são fundamentais para a definição da nossa personalidade, são fundamentais para darmos o próximo passo, encontrar um papel na sociedade onde nos possamos encaixar. Um papel onde nos possamos encaixar que muitas vezes provoca confusão, preocupação, nossa e alheia, o que faz com que os jovens mudem constantemente as suas atitudes em função de outros, moldando até a sua personalidade. Mudamos por dentro, mas também por fora, tudo ao mesmo tempo, para confundir ainda mais! Mas, Erikson lembra que os seres humanos mantêm sempre os seus instintos de sobrevivência. E durante esta mudança atribulada, o jovem pode perder-se, sentir-se sozinho, isolado, incapaz de encaixar no mundo adulto no qual está prestes a entrar, o que o leva por vezes a deixar-se tomar por grupos de fortes ideologias, que o levam a esquecer as suas convicções e a seguir as deles.
No entanto toda esta miscelânea de emoções e alterações, normalmente tem um bom epílogo, porque quanto melhor tiver o adolecente superado as suas crises e fases anteriores mais rapidamente obterá a tão desejável “estabilização de identidade”, porque no final, todos queremos saber quem somos, todos queremos olhar-nos no espelho e dizer: Este sou eu!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sexualidade na infância

     Sigmund Freud defendeu uma teoria sobre sexualidade infantil. Esta teoria foi fundamentada por este Psicólogo em que o mesmo explicaria que na infância poderiam haver impulsos e sintomas físicos, ligados a neuroses, relacionados com a sexualidade que poderiam levar uma criança a sentir atracção por um dos seus progenitores. Esta atracção seria sempre rejeitada pela sociedade e as crianças são muitas vezes reprimidas e castigadas por expressarem esses desejos sexuais.

     
     Mas porque razão as crianças têm estes desejos? Freud afirma que estes desejos têm origem mental e que são devido a acontecimentos, que não são recordados, que foram perturbadores para as crianças na sua infância. Ou seja, Freud conclui então que as experiências obtidas na infância de uma criança têm um papel fundamental no desenvolvimento psicológico, que as levará a ter comportamentos semelhantes como o descrito em cima. As experiências precoces podem explicar muitos comportamentos adultos de um indivíduo.
    

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Desenvolvimento precoce


    O desenvolvimento precoce infantil compreende etapas fundamentais na formação adequada do ser humano e depende de fatores genéticos e ambientais. Os últimos têm grande importância na medida em que podem trazer prejuízo considerável no progresso posterior desse indivíduo. Entre eles, podem-se destacar as condições de doença orgânica (especialmente as crónicas), o nível socioeconómico-cultural em que este indivíduo está inserido, a relação com os pais (principalmente a mãe) e o grau de investimento afetivo, cognitivo e social sobre essa criança. 
     O período de 0 a 18 meses é o de maior desenvolvimento da criança, sendo que as diferenças são notadas claramente. Cada criança tem o seu tempo e desenvolve-se de acordo com a maturação de seu SNC, juntamente com a ação do meio em que vive, mas pode-se considerar, por alto, uma sequência de desenvolvimento normal que deve ser seguida.
     Esta sequência de desenvolvimento normal foi alvo de vários estudos resultando em distintas observações e teorias:
- Nancy Bayley – Estudou o crescimento e desenvolvimento humano
- Benjamin Bloom – Curva do crescimento intelectual
- J. McVicker Hunt e Wayne Dennis – Privação de estímulos vs restriçãoo motora
- Donald Hebb – Modelo teórico da organização da actividade neuronal
- David Krech – Demonstrou que, à semelhança de certas drogas, a estimulação do meio - pode aumentar a capacidade de aprendizagem devido às alterações químicas cerebrais que provoca
- Joseph Altman – Defendeu a neurogénese
- Skinner – O berço de skinner